O documento do motorista será utilizado para a coleta de dados de atendimentos realizados em qualquer estabelecimento de saúde. A ação prevê a impressão e distribuição inicial de 500 mil cartões para Estados e municípios
O Ministério da Saúde e o Serviço Social do Transporte SEST SENAT lançaram o Cartão Saúde do Caminhoneiro. Em formato digital, a novidade reúne informações clínicas do usuário, como resultados de exames, calendário de vacinas, medicamentos em uso e índices corporais, além de histórico de atendimentos médicos. Segundo informações da Confederação Nacional do Transporte, CNT, com o cartão será possível acompanhar de forma mais eficaz os tratamentos realizados em unidades de atenção primária de saúde.
O documento ficará com o usuário e será utilizado para a coleta de dados de atendimentos realizados em qualquer unidade de saúde. A ação prevê a impressão e distribuição inicial de 500 mil cartões para Estados e municípios. O cartão do caminhoneiro pode ser acessado aqui e o da caminhoneira aqui.
Caminhoneiro com mais acesso à saúde
Secretario de Atenção Primária a Saúde, Rafael Câmara diz que o objetivo é possibilitar a construção de uma política de acesso ao cuidado das populações itinerantes em território nacional. “Sabemos que os caminhoneiros estão, a cada dia, em um local (diferente) do País. É fundamental haver uma política de saúde que os privilegie e tenha um cuidado especial com eles.”
Em 2019, o SEST SENAT atendeu 471,5 mil caminhoneiros em campanhas com abordagens nas rodovias. E também em garagens e postos de abastecimento e nas unidades operacionais espalhadas pelo País. Segundo o SEST SENAT, justamente por estarem em constantemente em deslocamento, eles têm prioridade nos atendimentos prestados nas unidades.
Segundo dados da Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros 2019, 99% dos caminhoneiros no Brasil são homens. Menos da metade ( 42%) procuram atendimento médico com foco em prevenção. Outros 38% buscam serviços de saúde somente quando aparecem sintomas de doenças ou quando os sinais se agravam. E 13% sequer procuram profissionais da saúde.
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