Categoria está descontente com os efeitos negativos das ações do governo em relação a última paralisação e usam redes sociais para incentivar nova paralisação no mês da independência.
A economia ainda tenta se recuperar. Mesmo três meses após a paralisação que durou 10 dias em maio deste ano e já há novos rumores de uma segunda greve de caminhoneiros.
O efeito colateral da paralisação, refletiu nos preços aos consumidores nos supermercados, postos de combustíveis, medicamentos, e em utensílios de consumo em geral. Confira neste artigo a situação de armazéns em seus níveis máximos de estoque após a greve dos caminhoneiros.
Na primeira paralisação a pauta inicial era a redução do óleo diesel que sofria reajustes diários devido a política da Petrobras naquela ocasião dirigida por Pedro Parente,.
O inesperado aconteceu, e o movimento se intensificou de forma que além desta pauta passaram a cobrar também o piso mínimo dos fretes , cancelamento da cobrança para eixo erguido e anistia de multas para envolvidos em greve.
Quase que sua totalidade de reivindicações foram atendidas, com exceção da tabela de Frete mínimo que ainda é foco de discussão no Supremo, e também do reajuste do óleo diesel cuja a promessa do governo era que ficasse congelado até dezembro de 2018.
Diante do não cumprimento de algumas reivindicações , a categoria novamente pensar em uma estratégia para criar algo muito pior e mais intenso que na primeira paralisação do ano.
Grupos de WhatsApp, grupos de Facebook e outros meios recebem diversos comunicados sobre organização que deverá ocorrer em torno deste novo evento.
Fato é, que na reta final do ano uma nova paralisação poderá levar a economia ao caos, deixando boas dores de cabeça para o futuro administrador do país, uma vez que tentar solucionar algo com o atual presidência é como “chutar cachorro morto”.
A data prevista para o início da nova paralisação é no próximo domingo dia 2 de setembro aproveitando a semana que deve ter volume de negócios reduzidos em virtude do feriado da independência.
Resta saber agora se realmente a categoria usará a sua força com máquinas paradas ou se é apenas o uso da inteligência emocional trará algum efeito positivo.
Conquistas dos caminhoneiros em 2018
- Lei Do eixo erguido
- Redução de R$0,46 no litro do óleo disel
- Aprovação do Marco regulatório
- 30% dos lotes de frete da Conab
- Aprovação no Senado Do piso mínimo de frete
É uma pena que nosso país ainda não tenha Garantia de leis que asseguram de fato a melhoria do serviços assistenciais para esses profissionais, submetendo os a obrigatórios recursos jurídicos ou mesmo intervenções sindicalistas.