Nova greve dos caminhoneiros? Saiba tudo aqui na Fretetech Uppertruck
Entidades representantes de caminhoneiros decidiram pela paralisação geral da categoria, em todo o Brasil, no próximo dia 1º de fevereiro. A decisão foi tomada na Assembleia Geral Extraordinária do Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), realizada nesta terça-feira, 5.
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A principal reivindicação da categoria é contra a alta no valor dos combustíveis, considerada abusiva. Os caminhoneiros também buscam, entre outras pautas, o estabelecimento de um piso mínimo de frente para o transportador autônomo, aposentadoria especial, marco regulatório do transporte e uma fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Segundo o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens de Feira de Santana e Região (Sintracam), a orientação é que no dia 1º de fevereiro os caminhoneiros fiquem em casa. “Nas rodovias, só vai passar ônibus e carro pequeno. Caminhão não passa”, diz o representante de classe.
Paralização
Em Assembleia Geral Extraordinária do Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), as entidades representantes de caminhoneiros decidiram pela paralisação geral da categoria. A intensão é que a greve seja nacional, no dia 1º de fevereiro. Contudo, como mostrou O Brasilianista, a categoria está dividida e sindicatos regionais de caminhoneiros adiantam que não devem aderir à greve.
Em 2018, a categoria realizou uma greve de 10 dias no mês de maio. A paralisação gerou perdas em todos os setores da economia. Segundo estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Brasil perdeu cerca de R$ 10 bilhões por dia. Na época, a principal reivindicação era a redução nos preços do óleo diesel, que subiram mais de 50% nos 12 meses anterior ao evento. Além disso, exigiam a fixação de uma tabela mínima para os valores de frete.
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