Há meses sob rumores de uma nova paralisação agora a categoria aquece ainda mais a ideia e desta vez pode colocar em xeque a atuação do congresso nacional
Pouco mais de um ano da última e maior paralisação nacional de caminhoneiros, a categoria ainda luta para garantir medidas tomadas pelo ultimo governo e benefícios adquiridos em lei que até hoje ainda não são no mínimo fiscalizado.
Até contribuições coletivas estão sendo organizadas para arrecadação de fundos para incentivar o movimento.
Um áudio de nove minutos também está circulando em grande evidência no WhatsApp na intenção de orientar grupos regionais na condução dos trabalhos.
A atuação da equipe econômica em diversas frentes ministeriais demonstram ótimas intenções. Não diferentemente e como já provou o ministro Tarcísio de Freitas indo literalmente para a estrada e conhecendo de frente o drama do profissional do volante.
Uma paralisação que vinha sendo planejada por algumas lideranças isoladas agora está elevando o tom das conversas e o assunto tem tomado maior proporção, dando ainda mais uma conotação política ao tema.
Diante da lentidão do congresso nacional em aprovar medidas e decretos presidenciais a classe está colocando agora em pauta:
- Fiscalização do piso mínimo de frete,
- a defesa de medidas como o porte de arma para caminhoneiros,
- aposentadoria especial,
- CIOT para todos,
- Controle no preço do óleo diesel, principal insumo nas operações de transporte.
Além das manifestações que tem ocorrido prol governo Bolsonaro, parece que além da população os movimentos ganharão força ainda mais com a presença dos caminhoneiros.
A categoria por sua vez e na totalidade aderindo, se pararem podem colocar em xeque a atuação dos presidentes da Câmara Rodrigo Maia e do Senado Davi Alcolumbre que até então não tem colaborado para o destrave do país, não colocando em pauta as principais necessidades do Brasil até então.
Fato é que devemos nos preparar pois outra paralisação poderá trazer à economia outro grande impacto, haja vista o fato de que na última levou algo em torno de 5 meses para estabilizar-se.