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Já ouviu falar em D2C? Veja porque a indústria está partindo para a venda direta ao consumidor final

D2C - direct to consumer,

Quem trabalha no ambiente digital já se acostumou com a “sopa de letrinhas” que envolve o e-commerce. Conceitos como B2C, que representa a negociação entre empresa e consumidor final, e B2B, que representa os negócios realizados entre as próprias empresas, já estão consolidados entre os profissionais NO D2C. Entretanto, outros temas estão crescendo nos últimos anos e transformando o ecossistema do setor ao redor do mundo.

É o que está acontecendo com o D2C, modalidade em que os fabricantes (as indústrias) comercializam seus produtos diretamente para o usuário, sem a necessidade de utilizar as revendas e distribuidores para isso. Quer entender melhor? Continue Lendo!

Brasil afora, indústrias, importadoras, atacadistas e comerciantes tradicionais estão lidando com a nova tendência do comércio online: vender direto ao cliente final. Mas como posso vender direto para o meu cliente se eu não tenho um e-commerce?

No modelo Direct to Consumer (D2C) é possível vender direto para o cliente final sem necessidade de intermediários na cadeia de distribuição. Se o seu concorrente está nesta lista e você não, agora já existe uma oportunidade de não ficar de fora. Você está preparado para lucrar mais no comércio eletrônico?

De onde veio o D2C

Vamos voltar um pouco no tempo para entender o início desse fenômeno. Por volta de 2012, surgia no Brasil um novo modelo de venda online já consolidado na China e nos EUA, com nomes fortes como AliBaba e Amazon.

O marketplace é o modelo de venda online no qual os varejistas vendem através  de uma plataforma de terceiros. Podem vender marcas próprias, atacadistas, indústrias, importadoras ou revendedores segmentados.

Por aqui, o marketplace surgiu cheio de dúvidas e, principalmente, desconfiança. Os motivos: logística complicada e falta de solidez do comércio eletrônico brasileiro.

Mas o Brasil é um dos países mais criativos e inovadores do mundo e não demorou a entender como funcionava o modelo mundial. Trouxe, então, para o nosso mercado, a tecnologia, a operação e os processos de execução aplicados internacionalmente. Dissipou, assim, a desconfiança e não deixou nada a dever para as empresas dos EUA e China.

Mercado brasileiro

B2W, Mercado Livre, Amazon Brasil, Magalu, Carrefour, CNova, Dafiti e Zoom são alguns exemplos de empresas que apostam no crescimento através do marketplace.

Nesse modelo de negócio, os portais passam a não mais comprar da indústria determinados itens. Eles viram canais de vendas com acesso a numerosos clientes. Desse modo, as indústrias precisam aprender a vender direto para os consumidores finais.

É uma significativa mudança de cultura, já que as indústrias precisam entender que a venda de atacado talvez não seja mais a melhor alternativa para suas empresas e, sim, a venda direto para o cliente final através dos marketplaces, com um lucro ainda maior.

Processo de mudança

Logicamente, nenhuma mudança é fácil. Começar a vender cliente a cliente exige mudanças, não só culturais, mas comerciais, operacionais e de logística.

São mudanças de grande porte, porém necessárias. E foi o poder transformador da D2C que me conquistou. Desde novo, sempre que me perguntavam por que eu gostava de varejo e responso: porque adoro a capacidade do mercado de compra e venda de se reinventar e inovar.

Consolidação do D2C

Venho de uma família de comerciantes com grande capacidade de criar negócios, transitando por diferentes atividades: de roupas a carros.  Seja importando para venda direto ao cliente, seja fabricando e revendendo através de representantes ou até produzindo e distribuindo para outros revendedores. E por que estou falando tudo isso?

Pois, mais uma vez, vivemos um momento de mudança no varejo. Agora presenciamos um movimento com capacidade de gerar oportunidades para todos no mercado. O D2C chega após os famosos B2C, B2B, B2B2C e creio ser o que vem com mais força e inovação.

A transformação do mercado para mais este modelo é definitiva e 100% democrática para todos os tamanhos de empresas e tipos de produtos. Pois permite a venda desde itens de artesanato, passando por marcas de moda ou perfume, até fábricas de eletrodomésticos.

O papel da Uppertruck nesse meio – FreteTech

O fornecedor que até então vendia somente no atacado tinha toda a sua expedição dimensionada para enviar grandes quantidades por pedido, em geral em fardos, caixas ou até paletes pode se beneficiar agora.

Uma vez que, agora terá de se organizar para vender em unidades e fracionar sua expedição. O transporte também deverá ser alvo de mudanças, com transportadoras especializadas na entrega ao consumidor final.

  • Diminuição de custos: A diminuição de intermediários reduz custos diretos e indiretos. Mencionamos o estreitamento de processos, que por si só representa uma redução nos custos.
  • Expandir seu público: Quando você decide vender direto para o consumidor final, expande seu público. Dessa forma, com mais potenciais clientes, as chances de que você aumente suas vendas cresce.
  • Facilidade de se vender online: Quando você já possui a estrutura de uma empresa que se propõe a vender para outros negócios, comercializar produtos pela internet, basicamente, vai exigir investimentos nos esforços de marketing digital e para que você crie uma loja virtual.

A Uppertruck dispõe de um sistema de inteligência que possibilita ao ecossistema de transportes de cargas a criação de um elo direto, sem nenhum tipo de intermediação entre o embarcador de uma carga configurado por uma INDÚSTRIA (empresa de material de construção civil, engenharia, distribuidor de materiais e etc) e obviamente um TRANSPORTADOR. Uma vez que a Uppertruck trabalha sempre com transportadores autônomos.

O sistema que utilizamos para a criação dessa ligação é o machine learning, um método de análise de dados que automatiza a construção de modelos analíticos, sendo que por meio desse sistema um simples caminhão é capaz de rodar menos para a obtenção de uma carga para complementar o seu faturamento.

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